HISTÓRIA
Nova Suíça
Ocupação do bairro se acelerou com o governo de Juscelino Kubsticheck
A área onde hoje se localiza o bairro Nova Suíça foi adquirida no início dos anos 20, pelo Sr. Carlos Norder, proprietário à época da tradicional Baleira Suíssa da rua da Bahia, situada próximo à antiga Casa Arthur Haas, no Centro.
O novo núcleo, loteado e vendido, urbanizou rapidamente a região. A boa topografia do terreno e o clima ameno foram fatores de influência para o seu adensamento. As principais ruas receberam nomes de flores e de cidades da Suíça, e após o advento da construção da Avenida Amazonas, durante o governo do prefeito Juscelino Kubsticheck, tornou-se um local de fácil acesso.
Foi no bairro Nova Suíça que Belo Horizonte viu surgir um dos maiores centros educacionais do estado, a antiga Escola Técnica Federal, hoje Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG.
Apesar do progresso, o bairro continua tranquilo e ainda é possível encontrar amigos e familiares nos vários barzinhos que se instalaram na região.
Desenvolvimento / Infra-Estrutura:
Sendo um dos bairros mais tradicionais de Belo Horizonte, seus limites aproximados são as avenidas Barão Homem de Melo, Amazonas, Tereza Cristina e ruas situadas no alinhamento da Rua Desembargador Dario Lins, que separa o bairro do vizinho Jardim América. Os demais vizinhos são os bairros Alto Barroca, Barroca, Calafate, Gameleira e Nova Granada.
Tem uma população estimada pela Associação dos Moradores em 60 mil pessoas.
Pode-se distinguir 3 áreas distintas na região: a parte mais alta, em volta do Colégio Santana; a área mais baixa, próxima à Avenida Barão Homem de Melo, onde predominam edifícios residenciais; e outra mais plana, junto ao CEFET, em que as residências unifamiliares são maioria.
Do ponto de vista infra-estrutural, pode ser encontrado quase tudo no bairro. Há 4 grandes supermercados, várias padarias, lanchonetes, bares, açougues, farmácias, bancas de jornais e revistas, locadoras de vídeos, lojas de móveis, de materiais de construção, entre outros estabelecimentos, que tornam mais confortável o dia a dia dos moradores.
Casas lotéricas, bancos, papelarias, escolas públicas e privadas, posto de saúde e muitas linhas de ônibus, completam os serviços oferecidos.
Algumas instituições são referência no bairro, como o CEFET, na Avenida Amazonas e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas-SEBRAE, na Avenida Barão Homem de Melo. Na parte mais alta, o Colégio Santana, na Rua Lindolfo de Azevedo, se destaca pela beleza da construção de sua sede.
Mesmo com o intenso comércio e a grande quantidade de edifícios residenciais, o Nova Suíça ainda conserva um jeito bucólico de cidade do interior, marcado pela predominância de casas antigas, em diversos estilos, muitas delas localizadas em ruas arborizadas. Já os edifícios são construções mais recentes, voltadas para as necessidades da classe média.
Desenvolvimento do bairro, a partir dos anos 30, na visão do morador Sr. Eduardo Sabino:
Em 1935, mudava –se para o bairro Nova Suíça, o Sr. Eduardo Sabino, mais conhecido como Sr. Rosa, e que traz na memória muitos fatos relevantes da história do bairro.
Ele informa que naquela época havia apenas uma rua, a que morava, que era a Rua Javali, hoje Java, construída pelo também morador de origem italiana, Domingos Andona: O resto era só mato. Não existia nenhum tipo de comércio, e os moradores, para fazer suas compras regulares, tinham que se deslocar até o bairro Calafate.
Recorda-se também que foram surgindo outras ruas e casas e o bairro foi ganhando movimento. Ele abriu então um pequeno armazém, com o nome de Armazém Mirim, que atraía moradores locais e até de outros bairros, comercializando de gêneros alimentícios a sapatos.
Ele se recorda da construção do CEFET, e informa que antes da sua construção existia no local várias casas residenciais, desapropriadas posteriormente para a sua construção.
Desenvolvimento do bairro, a partir dos anos 40, na visão do casal Darci e Sebastiana:
A evolução e o crescimento do bairro Nova Suíça se mistura à historia de vida do casal Darci Melosi Santiago, bancário aposentado, 81 anos e de Sebastiana Martins Santiago, 76 anos, mais conhecida como Dona Taninha.
O casal recorda que nas décadas de 40 e 50, existiam ainda poucas residências, e as ruas não eram ruas, e sim estradas de terra com muita poeira e lama. No quarteirão onde moravam existiam apenas 5 residências.
Dona Taninha recorda que seu pai, o português Antônio Martins foi o primeiro motorneiro da região no bonde que circulava pelas Ruas Platina e Campos Sales, indo até ao bairro Gameleira. Recorda-se também da construção do Grupo Escolar Maurício Murgel e que antes só existia na região uma pequena escolinha, cuja primeira professora foi a Sra. Nair Safa, moradora da Rua Campos Sales.
O casal recorda-se que existiam diversos times de futebol amador, como o Atlético Suburbano, o Bom Pastor, o Monte Castelo, o Beverly e o Paulistano, e os campos ficavam próximos a linha férrea.
Nova Suíça
Ocupação do bairro se acelerou com o governo de Juscelino Kubsticheck
A área onde hoje se localiza o bairro Nova Suíça foi adquirida no início dos anos 20, pelo Sr. Carlos Norder, proprietário à época da tradicional Baleira Suíssa da rua da Bahia, situada próximo à antiga Casa Arthur Haas, no Centro.
O novo núcleo, loteado e vendido, urbanizou rapidamente a região. A boa topografia do terreno e o clima ameno foram fatores de influência para o seu adensamento. As principais ruas receberam nomes de flores e de cidades da Suíça, e após o advento da construção da Avenida Amazonas, durante o governo do prefeito Juscelino Kubsticheck, tornou-se um local de fácil acesso.
Foi no bairro Nova Suíça que Belo Horizonte viu surgir um dos maiores centros educacionais do estado, a antiga Escola Técnica Federal, hoje Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG.
Apesar do progresso, o bairro continua tranquilo e ainda é possível encontrar amigos e familiares nos vários barzinhos que se instalaram na região.
Desenvolvimento / Infra-Estrutura:
Sendo um dos bairros mais tradicionais de Belo Horizonte, seus limites aproximados são as avenidas Barão Homem de Melo, Amazonas, Tereza Cristina e ruas situadas no alinhamento da Rua Desembargador Dario Lins, que separa o bairro do vizinho Jardim América. Os demais vizinhos são os bairros Alto Barroca, Barroca, Calafate, Gameleira e Nova Granada.
Tem uma população estimada pela Associação dos Moradores em 60 mil pessoas.
Pode-se distinguir 3 áreas distintas na região: a parte mais alta, em volta do Colégio Santana; a área mais baixa, próxima à Avenida Barão Homem de Melo, onde predominam edifícios residenciais; e outra mais plana, junto ao CEFET, em que as residências unifamiliares são maioria.
Do ponto de vista infra-estrutural, pode ser encontrado quase tudo no bairro. Há 4 grandes supermercados, várias padarias, lanchonetes, bares, açougues, farmácias, bancas de jornais e revistas, locadoras de vídeos, lojas de móveis, de materiais de construção, entre outros estabelecimentos, que tornam mais confortável o dia a dia dos moradores.
Casas lotéricas, bancos, papelarias, escolas públicas e privadas, posto de saúde e muitas linhas de ônibus, completam os serviços oferecidos.
Algumas instituições são referência no bairro, como o CEFET, na Avenida Amazonas e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas-SEBRAE, na Avenida Barão Homem de Melo. Na parte mais alta, o Colégio Santana, na Rua Lindolfo de Azevedo, se destaca pela beleza da construção de sua sede.
Mesmo com o intenso comércio e a grande quantidade de edifícios residenciais, o Nova Suíça ainda conserva um jeito bucólico de cidade do interior, marcado pela predominância de casas antigas, em diversos estilos, muitas delas localizadas em ruas arborizadas. Já os edifícios são construções mais recentes, voltadas para as necessidades da classe média.
Desenvolvimento do bairro, a partir dos anos 30, na visão do morador Sr. Eduardo Sabino:
Em 1935, mudava –se para o bairro Nova Suíça, o Sr. Eduardo Sabino, mais conhecido como Sr. Rosa, e que traz na memória muitos fatos relevantes da história do bairro.
Ele informa que naquela época havia apenas uma rua, a que morava, que era a Rua Javali, hoje Java, construída pelo também morador de origem italiana, Domingos Andona: O resto era só mato. Não existia nenhum tipo de comércio, e os moradores, para fazer suas compras regulares, tinham que se deslocar até o bairro Calafate.
Recorda-se também que foram surgindo outras ruas e casas e o bairro foi ganhando movimento. Ele abriu então um pequeno armazém, com o nome de Armazém Mirim, que atraía moradores locais e até de outros bairros, comercializando de gêneros alimentícios a sapatos.
Ele se recorda da construção do CEFET, e informa que antes da sua construção existia no local várias casas residenciais, desapropriadas posteriormente para a sua construção.
Desenvolvimento do bairro, a partir dos anos 40, na visão do casal Darci e Sebastiana:
A evolução e o crescimento do bairro Nova Suíça se mistura à historia de vida do casal Darci Melosi Santiago, bancário aposentado, 81 anos e de Sebastiana Martins Santiago, 76 anos, mais conhecida como Dona Taninha.
O casal recorda que nas décadas de 40 e 50, existiam ainda poucas residências, e as ruas não eram ruas, e sim estradas de terra com muita poeira e lama. No quarteirão onde moravam existiam apenas 5 residências.
Dona Taninha recorda que seu pai, o português Antônio Martins foi o primeiro motorneiro da região no bonde que circulava pelas Ruas Platina e Campos Sales, indo até ao bairro Gameleira. Recorda-se também da construção do Grupo Escolar Maurício Murgel e que antes só existia na região uma pequena escolinha, cuja primeira professora foi a Sra. Nair Safa, moradora da Rua Campos Sales.
O casal recorda-se que existiam diversos times de futebol amador, como o Atlético Suburbano, o Bom Pastor, o Monte Castelo, o Beverly e o Paulistano, e os campos ficavam próximos a linha férrea.